Pergunta: Só quero homens para transar
Dra. Thaïs,
Estou com um sério problema. Amo meu namorado, transamos, mas eu prefiro muito mais transar com um desconhecido, alguém com quem eu não vá ficar. Aí sinto orgasmo facilmente. Estou no ParPerfeito e acho que já tenho desiludido vários homens porque meu perfil agrada, sou bonita, corpo perfeito, sarado, e eles vem todos atrás de mim. Principalmente os mais velhos. Homens de 50 e 60 anos me agradam muito mas apenas para uma aventura. Podem ser ricos, bonitos, qualquer coisa. Eu gosto e quero ficar com meu namorado. Só saio com eles por causa do sexo.
Não deixe minha carta sem resposta, tá? Preciso de sua ajuda para não perder meu namorado.
Grata.
Resposta:
É muito comum tanto em homens quanto com mulheres a fantasia de transar com desconhecidos. Você talvez tenha visto ou ouvido falar daquele filme, O Último Tango em Paris. Na época foi considerado um filme "forte", o que queria dizer que tratava de um tema imoral ou algo assim. Na verdade, ter fantasias é uma coisa normal e isso serve para excitar os relacionamentos. Não vê como os casais casados gostam de ir de vez em quando a um motel? Mas não é preciso colocar em prática dessa forma como está fazendo. Pareceu-me algo compulsivo e que a está incomodando muito. Tudo indica que é o desejo de fazer algo que seja proibido,
mal visto etc. que está dando todo esse sabor a essas relações. A quem será que está desafiando? Com os "desconhecidos" você se sente totalmente solta, sem preocupação de parecer uma mulher séria, que tem um namorado, como todo mundo. Deve existir a fantasia de ser uma prostituta, coisa também comum quando fica em nível de fantasia. Se toma as devidas precauções quanto à sua segurança física e quanto à sua saúde, ainda é passável: pode ser uma fase. Se não estiver fazendo isso, pode-se dizer que está tendo uma atitude auto-destrutiva. Se acha que esse comportamento poderá prejudicá-la, pondo em risco a relação com seu
namorado, se é alguma coisa realmente compulsiva, que não pode controlar, aconselho-a a ir procurar um psicanalista.
Abraços,
Thaïs