Resposta: Veja bem, não é porque para você os namoros começam sempre a partir de uma amizade que isso seja verdadeiro para outras pessoas. Se as pessoas tivessem que ser aceitas sem que seu corpo fosse conhecido, ouviríamos primeiro a voz da pessoa, conversaríamos com elas em pensamento e só depois apareceria o corpo. O corpo é um cartão de visitas, querendo-se ou não.
Quando um psiquiatra vai avaliar um paciente e se defronta com alguém que não se cuida, que não combina cores na maneira de vestir, que tem um ar abatido e anda curvado, que não faz barba, não corta o cabelo nem se penteia, não cuida das unhas etc. ele pode fazer a hipótese inicial de estar diante de uma pessoa que está numa fase depressiva. Se alguém vai procurar um emprego, além do currículo, a maneira como se apresenta fisicamente é importante.
No amor, as coisas não se passam de outra maneira. Os gostos variam, as épocas impõem gostos diferentes, prioridades físicas diferentes. Na época do romantismo, Chopin fazia sucesso com seu ar pálido, doentio. Era romântico e atraente um homem assim.
Uma mulher como a "Dama das Camélias", belíssima mas tuberculosa e, portanto, frágil e pálida, morrendo por um amor impossível, despertava uma admiração apaixonada; que o diga Armand.
Todos se preocupam com a aparência física; o importante é não se deter por aí pois as aparências também enganam. Procure saber se você não é o tipo de pessoa que acha que o certo é aquilo que pensa, tendo dificuldade de aceitar o que os outros pensam.
Um abraço e boa sorte.
Thaïs
P.S.: Já que colocou em sua foto uma cama, que tal trocá-la por uma cama de casal?
Fica mais sugestivo.