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Perguntas e respostas de amor

Pergunta: Meu professor de natação

Oi, espero que vc possa me dar um pouco de atenção, dentre tantas perguntas.
Há dois meses, comecei a fazer aulas de natação, e meu professor realmente não faz meu tipo, só que todas as vezes durante a aula, sinto algumas coisas estranhas. Acho o corpo dele muito bonito, lindo aliás, mas não é bonito de rosto, só que todas as vezes que ele me pega pela cintura ou eu chego muito perto dele, sinto coisas estranhas, como uma certa inquietação, não sei o que dizer as vezes, fico de um jeito que nunca fiquei perto de alguém que não me inspire atração ou paixão, mas sinto essas coisas. Acho que se fosse em outro lugar, sem tanta gente sabendo teria coragem de "tirar minhas casquinhas", não sei se é porque estou muito carente. Mas peço, por favor,me ajude, me dê um pouco de atenção e me responda. O que vc acha que pode estar acontecendo comigo? Agradeço e peço que realmente responda esse mail.
Muito obrigada, e beijos:
Andréa

Resposta: Andréa,
Interessante seu e-mail, porque mostra como as novas gerações estão soltas em relação à sexualidade. É capaz de dizer com segurança que não está apaixonada, nem gostando dele; fala só de suas sensações. Ao mesmo tempo, parece assustada e pede socorro. O que é isso tão estranho que está se passando? Bem, isso é o que a maioria dos homens sentem por um grande número de mulheres, sem estarem apaixonados, nem terem intenção de namorá-las. Muitas mulheres ficam confusas quando são alvo desse tipo de atração e pensam que têm diante de si um homem apaixonado. Você foi clara: se pudesse, tirava uma "casquinha" e só, não é? Se quiser complicar um pouco, posso perguntar se não está fazendo alguma discriminação por ele ser seu professor de natação. Posso dizer-lhe também que isso pode evoluir para uma paixão se ele começar a ocupar muito seu pensamento. Talvez ele tenha errado por ter tocado em você. As mulheres são muito sensíveis ao toque. Os homens são mais visuais, se excitam mais através do olhar. Não estou generalizando nem dizendo que isso deva necessariamente acontecer, mas quando acontece é assim.
Abraços,
Thaïs

Respondido por

Dra. Thais Oliveira Psicanalista

36 anos de prática psicanalítica e 8 anos com grupos terapêuticos mistos em consultório particular; 6 anos de experiência com grupos de discussão; Formação em psicologia na PUC-Rio; Especialização em Psicologia Clínica, Formação psicanalítica e em Grupoterapia na Soc. de Psicanálise Iracy Doyle, Rio.