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Perguntas e respostas de amor

Pergunta: Envolvi-me com um scammer

Minha historia inicia quando entrei neste site à procura de uma pessoa interessante para um futuro envolvimento. O primeiro que me interessei era da minha cidade, mas devido a um mal entendido, pois ele não gostou da investigação que fiz sua vida pessoal na internet, diga de passagem ele e o irmão, que também possui um perfil neste site. Acharam-me uma pessoa inconveniente e louca.

Fiquei muito magoada, mas continuei no site. Com outro nickname, até um dia receber uma mensagem do correio de um suposto americano querendo conversar através de e-mails. Aceitei, dizia-se viúvo, com um filho de 10 anos, perdeu sua esposa de forma trágica em um acidente de carro e os pais eram também falecidos. Os dez primeiros dias foram maravilhosos. Acordava sempre com um e-mail romântico. Conversávamos no MSN, em horários em que fuso, fosse apropriado. A gota da água foi sua suposta retenção na imigração de Gana, quando estava retornando para seu país de origem, agora no Natal de 2009. Foi quando procurei novamente a embaixada americana e também a consulado brasileiro em Gana, e órgãos ganeses. Todos me remeteram que eu estava envolvida com um scammer e o site de contato. Nome dado a gigolô da internet, geralmente são Nigerianos ou Vietnamitas (mulheres) e Russos (homens), pessoas que estoquem dinheiro para sustentar uma rede de trafico. Inventam um perfil falso geralmente são americanos ou ingleses, viúvos com filhos pequenos, que se apaixonam por você no mesmo dia em que remetem o primeiro e-mail. Agora, todas as mensagens que recebo de estrangeiros, fico apreensiva, pois me parecem scammer.

Resposta: Você teve uma experiência bastante complexa e séria. Sempre que nos relacionamos com pessoas que conhecemos pouco precisamos tomar certos cuidados que preservem nossa segurança. Isso é necessário tanto quando o contato se dá via Internet ou mesmo fora dela. É importante lembrar que, embora conversemos muitas horas, troquemos emails etc., é alguém que conhecemos pouco e por isso é sempre necessário manter “um pé atrás”.

Esse “pé atrás”, no entanto, não deve se transformar em uma desconfiança generalizada. Assim como aconteceu com um estrangeiro, sua experiência poderia ter se dado com um brasileiro também. O problema não está na nacionalidade, mas na índole da pessoa, na verdadeira intenção dela. Por isso, esteja sempre atenta e preserve sempre sua integridade, porém não deixe que isso se transforme em um medo em relação a todas as pessoas. Assim como existem aqueles mal-intencionados, certamente existem os bem-intencionados em muito maior quantidade.

Abraços,
Mariana

Respondido por

Dra. Mariana Santiago de Matos Psicóloga

Consultora de Relacionamento e Comunicação, Palestrante, Jornalista e Autora do livro Faça o Amor Valer a Pena, entre outros. Pós-graduada em Educação Sexual e graduanda em Psicologia.